Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 55
Filtrar
1.
Ribeirão Preto; s.n; 2022. 104 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1531596

RESUMO

Os danos neurológicos após a lesao medular (LM) são responsáveis por alterações nas funções de armazenamento de urina e da micção, as quais representam a causa mais frequente de reinternações hospitalares e prejuízo da qualidade de vida (QV). No Brasil estudos sobre essa temática ainda são incipientes. Diante disso, o objetivo deste estudo foi analisar os métodos de manejo da bexiga neurogênica e sua relação com as complicações urológicas de incontinência urinária (IU) e infecção de trato urinário (ITU), estilo de vida e satisfação pessoal em brasileiros com LM. Tratou-se de um estudo quantitativo, exploratório, analítico e de corte transversal, com 290 adultos, cadastrados em um banco de dados do Núcleo de Pesquisa e Atenção em Reabilitação Neuropsicomotora (NeuroRehab) para participação voluntária em pesquisas em LM. Os dados foram coletados com o instrumento validado, índice de tratamento do intestino e da bexiga (BBTI), por meio de entrevista telefônica. A maioria eram homens (70,0%), jovens, com média de idade de 41,02 anos (DP=10,43), beneficiários da previdência social (58,6%), com renda familiar entre 1 e três salários mínimos, com LM no nível torácico (62,8%), predominante traumática (77,6%), e causada por acidentes de trânsito (44,1%). A principal forma de esvaziamento da bexiga foi o cateterismo intermitente limpo (CIL) (74,1%). A satisfação com a rotina de manejo vesical (p = 0,0261), flexibilidade com a rotina (p = 0,007), e menor impacto na qualidade de vida (p ≤ 0,001) estavam relacionados ao esvaziamento vesical por micção normal, assim como uma melhor adaptação para trabalho fora de casa (p < 0,001), a realização de atividades do dia a dia (p ≤0,001) e uma menor interferência na vida social(p = 0,001). Entre os que realizavam o CIL, o método exigiu uma adaptação na rotina (p = 0,014), maior impossibilidade para trabalhar fora de casa (p = 0,004) e ser visto como um problema (p=0,014). Por outro lado, quando é realizado pelo próprio indivíduo (autocateterismo) essas associações não ocorreram (p=0,064). Mais da metade dos participantes relataram episódios de IU (55,6%) e de ITU (58,6%). O manejo com o uso do estímulo do reflexo da bexiga foi associado à IU (p=0,046).A IU alterou negativamente a satisfação com a rotina (p≤0,001), a eficácia do manejo vesical (p≤0,001), a QV (p=0,008), os relacionamentos pessoais (p=0,001), sociais(p=0,002), e as atividades laborais(p≤0,001). Houve associação entre o CIL com maiores episódios de ITU (p=0,001), enquanto a micção normal (p≤0,001) e compressão da bexiga (p=0,029) com menores episódios de ITU. A ITU apresentou impacto negativo em todas as variáveis que avaliaram a satisfação e o estilo de vida, como QV (p=0,040), satisfação com sua rotina (p=0,008), atividades laborais (p=0,012), sair de casa (p=0,030) e relacionamento social (p=0,005). Os dados apresentados neste estudo mostram os desafios das pessoas com LM no manejo vesical e podem indicar a demanda do contínuo desenvolvimento do tratamento da bexiga neurogênica. Nessa direção, são necessários mais estudos que busquem alternativas que considerem tanto a preservação do trato urinário quanto as questões pessoais do manejo vesical após a LM


Neurological damage caused to spinal cord injury (SCI) is responsible for changes in the functions of urine storage and urination, which represent the most frequent cause of hospital readmissions and impaired quality of life (QOL).In Brazil, studies on life satisfaction and urinary complications related to forms of bladder emptying are still incipient. Therefore, interest in studying issues related to the method of bladder management, its relationship with urinary complications of urinary incontinence (UI) and Urinary Tract Infection (UTI) and with satisfaction and lifestyle. This was a quantitative, exploratory, analytical and cross-sectional study, with 290 adults, registered in a database of the Center for Research and Care in Neuropsychomotor Rehabilitation (NeuroRehab) for voluntary participation in research in SCI. The sociodemographic data, SCI and bladder characterization from the Bowel and Bladder Treatment Index (BBTI) were collected through telephone interviews. Most participants were male(70,0%), young, with an average age of 41.02 years (SD=10,43), social security beneficiaries(58,6%), with low family income (between one and three minimum wages), with predominantly traumatic SCI (77,6%) at the thoracic level (62,8%) and of main cause traffic accidents (44,1%). Most participants used clean intermittent catheterization (CIC) as the main way to empty the bladder (74,1%). Satisfaction with the bladder management routine (p = 0,0261), flexibility with the routine (p = 0,007) and less impact on quality of life (p < 0,001) were related to bladder emptying by normal urination, as well as better adaptation to working outside the home (p < 0,001), performing daily activities (p < 0,001) and a less interference in social life (p = 0,001). Participants who performed the CIC evaluated that the method requires an adaptation in the routine, brings greater impossibility to work outside the home (p = 0,014) and is seen as a problem (p =0,014). On the other hand, when it is performed by the individual, these associations did not occur (p=0,064). More than half of the participants reported episodes of UI (55,6%) and UTI (58,6%). Management using bladder reflex stimulation was associated with UI IU (p=0,046). Incontinence negatively changed satisfaction with routine (p<0,001), effectiveness of bladder management (p<0,001), QOL(p=0,008), personal (p=0,001), and social relationships (p=0,002) and work activities (p<0,001). Regarding UTI, there was an association between CIC with more episodes of UTI (p=0,001) and normal urination (p<0,001) and bladder compression(p=0,029) with fewer episodes, with UTI having a negative impact on all variables that assessed satisfaction and lifestyle. The data presented in this study show the challenges faced by people with SCI in bladder management and may indicate the demand for the continued development of the treatment of neurogenic bladder. In this sense, further studies are needed that seek alternatives that consider both the preservation of the urinary tract and personal issues in bladder management after SCI.


Assuntos
Humanos , Incontinência Urinária , Infecções Urinárias , Bexiga Urinaria Neurogênica , Medula Óssea/lesões
2.
Rev. med. (Säo Paulo) ; 101(1): e-171057, jan.-fev. 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1368790

RESUMO

Infecção do Trato Urinário (ITU) é uma doença bacteriana que acomete principalmente o sexo feminino com maior prevalência em crianças e idosos. Os antibióticos possuem uma capacidade de inibir o crescimento bem como destruir as bactérias que causam a ITU. O uso de antibióticos sem condução do antibiograma tem aumentado o número de isolados resistentes. O foco deste estudo foi investigar a incidência e a resistência aos antibióticos das bactérias causadoras da ITU em hospitais de Colatina. Laudos da urocultura dos pacientes hospitalizados no período de 2015 a 2019 foram investigados. Faixa etária, sexo, agentes etiológicos mais freqüentes e resistência aos antibióticos foram analisados. A avaliação estatística foi realizada pelo programa Origin 8,0 a p<0,05. Os resultados mostraram maior incidência de ITU em crianças e idosos com acometimento maior em pacientes do sexo feminino (56%). Klebsiella pneumoniae (31%), Escherichia coli (29%), Enterococcus sp (20%), Pseudomonas aeruginosa (7%), Proteus (7%) e Stapylococcus coagulase negativa (6%) foram as bactérias mais prevalentes. Klebsiella pneumoniae mostrou-se resistente em 41% dos antibióticos administrados, Stapylococcus coagulase negativa 38%, Pseudomonas aeruginosa 30%, Proteus 29%, Escherichia coli 21% e Enterococcus sp 19%. Amicacina, gentamicina, imipenem e vancomicina foram os antibióticos mais eficazes para o tratamento da ITU. Pacientes internados em hospitais de Colatina com ITU apresentaram resistência bacteriana em torno de 40% para a maioria dos antibióticos administrados. Portanto faz-se necessário o uso do antibiograma para evitar o aumento da resistência bacteriana nos ambientes hospitalares de Colatina ­ ES (AU).


Urinary Tract Infection (UTI) is a bacterial disease that mainly affects females with a higher prevalence in children and the elderly. Antibiotics have an ability to inhibit growth as well as destroy the bacteria that cause UTI. The use of antibiotics without conducting the antibiogram has increased the number of resistant isolates. The focus of this study was to investigate the incidence and antibiotic resistance of bacteria that cause UTI in the Colatina hostitals. Uroculture reports of hospitalized patients from 2015 to 2019 were investigated. The statistical evaluation was performed using the Origin 8.0 program at p <0.05. The results showed a higher incidence of UTI in children and the elderly with greater number of female patients (56%). Klebsiella pneumoniae (31%), Escherichia coli (29%), Enterococcus sp (20%), Pseudomonas aeruginosa (7%), Proteus (7%) and Staphylococcus sp (6%) were the most prevalent. Klebsiella pneumoniae was resistant to 41% of antibiotics administered. The other bacteria showed 38% resistance to Stapylococcus sp, 30% Pseudomonas aeruginosa, 29% Proteus, 21% Escherichia coli and 19% Enterococcus sp. Amikacin, gentamicin, imipenem and vancomycin were the most effective antibiotics for the treatment of UTI. Patients admitted to Colatina hospitals with UTI showed bacterial resistance around 40% for most antibiotics administered. Therefore, it is necessary to use the antibiogram to avoid increasing bacterial resistance in hospital environments in Colatina - ES (AU)

3.
Femina ; 50(9): 572-576, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1397895

RESUMO

A infecção do trato urinário (ITU) é a doença bacteriana mais comum no sexo feminino, e cerca de 25% a 30% das mulheres apresentam ITUs recorrentes ao longo da vida. Os antibióticos são muito utilizados para o tratamento e prevenção dessas infecções. Entretanto, o uso excessivo e indevido desses medicamentos, além dos efeitos adversos, está relacionado ao surgimento de uropatógenos multirresistentes. Há um interesse crescente na comunidade científica para encontrar alternativas ao uso de antibióticos para tratamento e/ou prevenção das infecções bacterianas. Esta revisão tem por objetivo discutir algumas dessas alternativas.(AU)


Urinary tract infection (UTI) is the most common bacterial disease in females, and about 25% to 30% of women experience recurrent UTIs throughout their lives. Antibiotics are widely used standard for treating and preventing these infections. However, the excessive and improper use of these drugs, in addition to the adverse effects, is related to the emergence of multidrug-resistant uropathogens. There is a growing interest in the scientific community to find alternatives to the use of antibiotics for the treatment and/or prevention of bacterial infections. This review aims to discuss some of these alternatives.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico , Infecções Urinárias/terapia , Terapias Complementares , Reinfecção/terapia , Adjuvantes Imunológicos , Probióticos/uso terapêutico , Vaccinium macrocarpon , Ingestão de Líquidos , Estrogênios/uso terapêutico , Hidratação , Antibacterianos/uso terapêutico
4.
Multimed (Granma) ; 25(6)2021.
Artigo em Espanhol | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1506773

RESUMO

Introducción: las Infecciones del Tracto Urinario (ITU) constituyen una de las patologías infecciosas más frecuentes en la población pediátrica, tanto a nivel mundial como a nivel nacional. Se define como la invasión, colonización y multiplicación en la orina de gérmenes patógenos independientemente de su localización y de la presencia o no de síntomas. Objetivo: identificar los factores de riesgo que influyen en la efectividad del tratamiento de la infección del tracto urinario. Métodos: se realizó un estudio epidemiológico, observacional, analítico, de tipo casos y controles con pacientes menores de un año, pertenecientes a la región del Cauto, atendidos en el Hospital Provincial Pediátrico "General Milanés", en Bayamo, provincia Granma, en el período de enero de 2017 a diciembre de 2019; con Los datos de los pacientes se obtuvieron a partir sus historias clínicas. Se aplicó como instrumento epidemiológico para tener una medida que cuantifique las fuerzas de asociación entre la efectividad del tratamiento de la infección del tracto urinario en pacientes menores de un año y el factor de riesgo la razón de productos cruzados y el Chi cuadrado, con una confiabilidad del 95% y una probabilidad menor de 0.05. Resultados: el sexo femenino, la prematuridad, el bajo peso al nacer, la desnutrición, y la inmunodepresión, fueron los factores dependientes del huésped, que influyeron negativamente en la efectividad del tratamiento de la infección del tracto urinario; no así la edad menor a 6 meses y las comorbilidades asociadas. Conclusiones: el factor dependiente del antimicrobiano que influyó negativamente en la efectividad del tratamiento de la infección del tracto urinario fue el uso previo de antimicrobianos, no así el inicio del tratamiento posterior a las 72 horas de iniciada la sintomatología.


Introduction: Urinary Tract Infections (UTI) constitute one of the most frequent infectious pathologies in the pediatric population, both globally and nationally. It is defined as the invasion, colonization and multiplication in the urine of pathogenic germs regardless of their location and the presence or absence of symptoms. Objective: to identify the risk factors that influence the effectiveness of the treatment of urinary tract infection. Methods: an epidemiological, observational, analytical, case-control study was carried out with patients under one year of age, belonging to the Cauto region, treated at the "General Milanés" Provincial Pediatric Hospital, in Bayamo, Granma province, in the period from January 2017 to December 2019; with the data of the patients were obtained from their medical records. It was applied as an epidemiological instrument to have a measure that quantifies the association forces between the effectiveness of the treatment of urinary tract infection in patients under one year of age and the risk factor the ratio of cross products and the Chi square, with a reliability of 95% and a probability of less than 0.05. Results: female sex, prematurity, low birth weight, malnutrition, and immunosuppression were the host-dependent factors, which negatively influenced the effectiveness of the treatment of urinary tract infection; not so the age less than 6 months and the associated comorbidities. Conclusions: the antimicrobial-dependent factor that negatively influenced the effectiveness of the treatment of urinary tract infection was the previous use of antimicrobials, but not the start of treatment after 72 hours of symptom onset.


Introdução: As Infecções do Trato Urinário (ITU) constituem uma das patologias infecciosas mais frequentes na população pediátrica, em âmbito mundial e nacional. É definida como a invasão, colonização e multiplicação na urina de germes patogênicos independentemente de sua localização e da presença ou ausência de sintomas. Objetivo: identificar os fatores de risco que influenciam na eficácia do tratamento da infecção do trato urinário. Métodos: foi realizado um estudo epidemiológico, observacional, analítico, caso-controle, em pacientes menores de um ano, pertencentes à região do Cauto, atendidos no Hospital Pediátrico Provincial "General Milanés", em Bayamo, província de Granma, no período. de janeiro de 2017 a dezembro de 2019; com os dados dos pacientes foram obtidos dos prontuários médicos. Foi aplicado como instrumento epidemiológico para ter uma medida que quantifica as forças de associação entre a eficácia do tratamento da infecção do trato urinário em menores de um ano ano de idade e o fator de risco a razão de produtos cruzados e o Qui quadrado, com confiabilidade de 95% e probabilidade menor que 0,05. Resultados: sexo feminino, prematuridade, baixo peso ao nascer, desnutrição e imunossupressão foram os fatores dependentes do hospedeiro, que influenciaram negativamente na eficácia do tratamento da infecção do trato urinário; não assim a idade inferior a 6 meses e as comorbidades associadas. Conclusões: o fator antimicrobiano-dependente que influenciou negativamente na eficácia do tratamento da infecção do trato urinário foi o uso prévio de antimicrobiano, mas não o início do tratamento após 72 horas do início dos sintomas.

5.
CuidArte, Enferm ; 15(2): 165-173, jul.-dez. 2021.
Artigo em Português | BDENF - Enfermagem | ID: biblio-1363693

RESUMO

Introdução: A infecção do trato urinário é uma infecção comunitária mundialmente importante e uma das principais causas de procura de atendimento médico, tanto em situações eletivas quanto de urgência e emergência. Entretanto, ainda são escassos os dados sobre a prevalência e a resistência microbiana dos patógenos causadores desse tipo de infecção no município de Catanduva-SP e região, podendo comprometer a conduta terapêutica inicial, considerando-se que nos pacientes mais graves é preciso iniciar rapidamente uma terapia antimicrobiana, ainda sem os resultados de culturas e antibiogramas. Objetivo: Identificar as bactérias mais prevalentes em infecções do trato urinário adquiridas na comunidade em pacientes da rede pública de saúde e de laboratórios privados na cidade de Catanduva, noroeste do Estado de São Paulo e, avaliar o perfil de resistência dessas bactérias aos antimicrobianos, frequentemente utilizados no tratamento dessas infecções. Método: Estudo transversal no qual se realizou um levantamento de dados sobre a etiologia e padrão de resistência de uropatógenos em ambiente comunitário no município de Catanduva-SP e região. Resultados: O uropatógeno mais frequente foi Escherichia coli (66,88%) e a faixa etária mais prevalente foi de 50 a 84 anos. Fosfomicina e nitrofurantoína apresentaram as maiores taxas de sensibilidade frente às principais enterobactérias causadoras de infecção do trato urinário. As taxas de resistência à sulfametoxazol-trimetoprima contraindica seu uso no tratamento dessa patologia. É importante que essas informações sejam conhecidas pela comunidade médica local, pois constituem importante ferramenta para orientar a terapêutica antimicrobiana empírica. Conclusão: Os dados observados demonstram que a etiologia das infecções urinárias é, em parte, semelhante à encontrada em outras partes do país e do mundo e que a fosfomicina e a nitrofurantoína são boas opções para a terapia empírica.(AU)


Introduction: Urinary tract infection is a worldwide important community infection and one of the main causes of seeking medical care, both in elective situations as well as emergency situations. However, data on the prevalence and microbial resistance of pathogens causing this type of infection in the municipality of Catanduva-SP and region are still scarce, and may compromise the initial therapeutic approach, considering that in the most serious patients it is necessary to start an antimicrobial therapy quickly, without the results of cultures and antibiograms. Objective: To identify the most prevalent bacteria in urinary tract infections acquired in the community in patients in the public health system and in private laboratories in the city of Catanduva, northwest of the State of São Paulo and assess the resistance profile of these bacteria to antimicrobials, frequently used to treat these infections. Method: Cross-sectional study in which a data survey was conducted on the etiology and resistance pattern of uropathogens in the community environment in the city of Catanduva-SP and region. Results: The most frequent uropathogen was Escherichia coli (66.88%) and the most prevalent age group was 50 to 84 years. Phosphomycin and nitrofurantoin presented the highest sensitivity rates against the main enterobacteria causing urinary tract infection. The rates of resistance to sulfamethoxazol-trimethoprim contraindicates its use in the treatment of this pathology. It is important that this information be known by the local medical community, as it is an important tool to guide empirical antimicrobial therapy. Conclusion: The observed data demonstrate that the etiology of urinary infections is, in part, similar to that found in other parts of the country and the world and that phosphomycin and nitrofurantoin are good options for empirical therapy.(AU)


Introducción: La infección del tracto urinario es una infección comunitaria importante a nivel mundial y una de las principales causas de búsqueda de atención médica, tanto en situaciones electivas como urgentes y de emergencia. Sin embargo, aún son escasos los datos sobre la prevalencia y resistencia microbiana de patógenos que causan este tipo de infección en la ciudad de Catanduva-SP y región, lo que puede comprometer el abordaje terapéutico inicial, considerando que en pacientes...(AU)


Assuntos
Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecções Urinárias , Infecções por Escherichia coli , Escherichia coli Uropatogênica , Características de Residência , Infecções Comunitárias Adquiridas
6.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 11(2): [1-6], abr.-jun. 2021. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: biblio-1362912

RESUMO

Objetivo: Relatar o caso de uma paciente não diabética com cistite enfisematosa. Descrição do caso: A seguinte descrição foi aprovada pelo CEP da UNIPAMPA conforme parecer n° 3.459.252. Paciente feminina, 82 anos, não diabética, que havia realizado procedimento cirúrgico. Achados em exames de imagem associados à cultura e exames laboratoriais direcionaram o diagnóstico para cistite enfisematosa. Foi realizado manejo conservador com antibioticoterapia com boa evolução. Conclusão: A cistite enfisematosa é um diagnóstico diferencial que requer alto nível de suspeição em pacientes não diabéticos, sendo o uso de métodos de imagem essencial para a sua realização.(AU)


Objectives: To report the case of a non-diabetic patient with emphysematous cystitis. Case description: The following description was approved by the REC from UNIPAMPA registered under the n° 3.459.252. Non-diabetic, 82 year-old female patient, who had undergone a surgical procedure. Findings in image tests associated with culture and laboratory tests directed her diagnosis to emphysematous cystitis. Conservative management was carried out and the patient was discharged after seven days of antibiotic therapy. Conclusion: Emphysematous cystitis is a differential diagnosis that requires a high level of clinical suspicion in non-diabetic patients and the use of imaging methods is essential for its achievement.(AU)


Objetivos: Reportar el caso de una paciente no diabética con cistitis enfisematosa. Descripción del caso: La siguiente descripción fue aprobada por el CEI de la UNIPAMPA según parecer n° 3.459.252. Paciente femenina de ochenta y dos años, no diabética, que había realizado un procedimiento quirúrgico. Evidencias encontradas en los exámenes de imagen asociados a cultivos y exámenes de laboratorio direccionaron el diagnóstico a Cistitis enfisematosa. Fue realizado el manejo conservador con antibioticoterapia con buena evolución. Conclusión: Cistitis enfisematosa es un diagnóstico diferencial que requiere un alto nivel de sospecha clínica en pacientes no diabéticos, siendo el uso de métodos de imagen esencial para su realización.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Idoso de 80 Anos ou mais , Infecções Urinárias , Cistite , Klebsiella pneumoniae
7.
Rev. cienc. salud (Bogotá) ; 18(2): 1-11, mayo-ago. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, COLNAL | ID: biblio-1126242

RESUMO

Abstract Introduction: Urinary tract infections (UTIS) are the second most frequent reason for healthcare visits, and antibiotic resistance among gram-negative bacteria of the Enterobacteriaceae family has increased significantly worldwide. The emergence of microorganisms that produce extended-spectrum beta-lactamase (ESBL) is especially problematic. This study aims to identify factors associated with the presence of UTI caused by ESBL-producing pathogens. Material and methods: An analytical cross-sectional study was conducted, and the urine culture database from a private healthcare clinic was analyzed. Factors possibly associated with the appearance of UTIS due to ESBL-producing pathogens were analyzed, including sex, age, number of hospitalizations, and previous UTIS. Results: A total of 1405 positive urine cultures were studied, 85.48% of which belonged to women. The mean age of the subjects was 39.98 ± 24.51 years, 24.13% of whom were over 60 years old. Of these, 55.56% had been attended on an outpatient basis. Almost half (49.18%) of the cultures tested positive for ESBL-related UTI, 96.58% of which had not presented with a previous UTI. A statistically significant association was found between sex and the development of UTI caused by ESBL-producing microorganisms (p = 0.007), with the male sex having the highest association (prevalence ratio, 1.224; 95% confidence interval: 1.035-1.448). In addition, age, number of previous hospitalizations, and prior intensive care unit admissions also showed associations with UTI development. No association was found with the presence of previous UTIS. Conclusion: A high frequency of UTIS were ESBL-related, and the factors associated with ESBL-related UTIS were male sex, age >60, and previous hospitalizations.


Resumen Introducción: las infecciones del tracto urinario (ITU) son el segundo motivo más frecuente de atención médica, y la resistencia a los antibióticos entre las enterobacterias gramnegativas ha aumentado de manera importante en todo el mundo, dada la aparición de organismos productores de betalactamasa de espectro extendido (BLEE). Se busca identificar factores asociados a la presencia de ITU por patógeno productor de BLEE. Materiales y métodos: se realizó un estudio trasversal analítico, un análisis de la base de datos de urocultivos de una clínica privada y una evaluación de los factores posiblemente asociados a la presentación de ITU por el microorganismo BLEE, como el sexo, la edad, el número de hospitalizaciones e ITU previas. Resultados: se estudiaron 1405 urocultivos positivos y se encontró que el 85.48 % fueron de sexo femenino. La edad media de la población fue de 39.98 ± 24.51 años, el 24.13 % de edad mayor a 60 años, y el 55.56 % habían sido atendidos ambulatoriamente. El 49.18 % de los cultivos fue positivo para ITU BLEE, de los cuales el 96,58 % no habían presentado una ITU previa. Se encontró que existe una asociación estadísticamente significativa (0,007; p < 0,05) entre el sexo y el desarrollo de ITU por microorganismo productor de BLEE. El masculino es el de mayor asociación (OR 1,224; IC95 %: 1,035-1,448). También se encontró una asociación con la edad, el número de hospitalizaciones previas y haber estado en UCI. No se encontró ninguna asociación entre la presencia de ITU previas. Conclusiones: existe una elevada frecuencia de ITU BLEE, y los factores asociados a dicha infección fueron tener sexo masculino, una edad mayor a 60 años y hospitalizaciones previas.


Resumo Introdugao: as infeções do trato urinário (ITU) são o segundo motivo mais frequente de atenção médica e a resistência aos antibióticos entre as enterobactérias gram-negativas tem aumentado de maneira importante no mundo todo; destacado pela aparição de organismos produtores de betalactamase de espectro estendido (BLEE). Busca-se identificar fatores associados á presenta de ITU por patógeno produtor de BLEE. Materiais e métodos: se realizou estudo transversal analítico, analisando a base de dados de urocultura de uma clínica privada, avaliando fatores possivelmente associados á apresentação de ITU por microrganismo BLEE, como o sexo, a idade, o número de hospitalizar es e ITU prévias. Resultados: estudaram-se 1405 uroculturas positivas, encontrado que o 85,48% foram de sexo feminino. A idade média da populacho foi de 39.98 ± 24.51 anos, 24.13% de idade maior a 60 anos, 55.56% tinham sido atendidos ambulatoriamente. O 49.18% dos cultivos foi positivo para ITU BLEE, dos quais 96.58% não tinham apresentado uma ITU prévia. Se encontrou que existe associação estatisticamente significativa (0.007; p < 0.05) entre o sexo e o desenvolvimento de ITU por microrganismo produtor de BLEE, sendo o masculino o de maior associação (OR 1,224; IC 95%: 1,035-1,448). Além disso, tanto a idade quanto o número de hospitalizares prévias, e ter estado em UCI também mostraram associação. Não se encontrou associação entre a presença de ITU prévias. Conclusoes: existe uma elevada frequência de ITU BLEE e os fatores associados a infecto por ITU BLEE foram o sexo masculino, idade > 60 anos e hospitalização prévias.


Assuntos
Humanos , Doenças Urológicas , beta-Lactamases , Resistência Microbiana a Medicamentos
8.
Arq. bras. med. vet. zootec. (Online) ; 72(2): 317-322, Mar./Apr. 2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1128169

RESUMO

A 10-year-old male mixed-breed dog was admitted for recurrent signs of urinary tract infection (UTI). Urinary bladder ultrasonography revealed decreased thickness of its wall with floating hyperopic particles within its lumen. Ultrasonography revealed a structure invading the dorsal wall of the penile urethral lumen, located in a segment distal to the bladder. Radiographies showed bone resorption with proliferation at the caudal aspect of the penile bone, stricture of the final aspect of the penile urethra, and no radiopaque images compatible with a urethrolith. Computed tomography showed bone proliferation causing stricture of the urethral lumen at two different sites. Presumptive diagnosis of penile neoplasia was considered more likely and the dog underwent penectomy along with orchiectomy and scrotal urethrostomy. Enterobacter spp. was cultured from the urine sample and antibiotic sensitivity tests revealed that the bacterium was susceptible to amikacin, imipenem, and meropenem. Histopathology revealed severe suppurative urethritis, bone resorption, and hyperostosis, suggestive of osteomyelitis of the penile bone. Neoplastic cells were not observed at any part of the examined tissue. The findings in the present case suggest that osteomyelitis of the penile bone should be included in differential diagnosis for partial and complete urethral obstruction in dogs with recurrent UTI.(AU)


Um cão mestiço, com 10 anos, foi admitido por sinais recorrentes de infecção do trato urinário (ITU). A ultrassonografia da bexiga urinária revelou diminuição da espessura de sua parede com partículas flutuantes dentro de seu lúmen. A ultrassonografia demonstrou estrutura invadindo a parede dorsal do lúmen da uretra peniana, localizada em segmento distal à bexiga. Radiografias evidenciaram reabsorção óssea com proliferação no aspecto caudal do osso peniano, estenose do aspecto final da uretra peniana e ausência de imagens radiopacas compatíveis com uretrólito. Pela tomografia computadorizada, observou-se proliferação óssea causando estreitamento da luz uretral em dois locais diferentes. Diagnóstico presuntivo de neoplasia peniana foi considerado mais provável e o cão foi submetido à penectomia, juntamente com orquiectomia e uretrostomia escrotal. Enterobacter spp. foi cultivada da amostra de urina e testes de sensibilidade revelaram susceptibilidade ao amicacina, imipenem e ao meropenem. A histopatologia revelou uretrite supurativa grave, reabsorção óssea e hiperostose compatível com osteomielite do osso peniano. Células neoplásicas não foram observadas em nenhuma parte do tecido examinado. Os achados do presente caso sugerem que a osteomielite do osso peniano deve ser incluída no diagnóstico diferencial de obstrução uretral parcial e completa em cães com ITU recorrente.(AU)


Assuntos
Animais , Masculino , Cães , Osteomielite/veterinária , Pênis , Uretrite/veterinária , Infecções Urinárias/veterinária , Enterobacter , Osso e Ossos , Reabsorção Óssea , Tomografia Computadorizada por Raios X
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(supl.1): 65-79, Mar.-Apr. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1098353

RESUMO

Abstract Objective This review aimed to provide a critical overview on the pathogenesis, clinical findings, diagnosis, imaging investigation, treatment, chemoprophylaxis, and complications of urinary tract infection in pediatric patients. Source of data Data were obtained independently by two authors, who carried out a comprehensive and non-systematic search in public databases. Summary of findings Urinary tract infection is the most common bacterial infection in children. Urinary tract infection in pediatric patients can be the early clinical manifestation of congenital anomalies of the kidney and urinary tract (CAKUT) or be related to bladder dysfunctions. E. coli is responsible for 80-90% of community-acquired acute pyelonephritis episodes, especially in children. Bacterial virulence factors and the innate host immune systems may contribute to the occurrence and severity of urinary tract infection. The clinical presentation of urinary tract infections in children is highly heterogeneous, with symptoms that can be quite obscure. Urine culture is still the gold standard for diagnosing urinary tract infection and methods of urine collection in individual centers should be determined based on the accuracy of voided specimens. The debate on the ideal imaging protocol is still ongoing and there is tendency of less use of prophylaxis. Alternative measures and management of risk factors for recurrent urinary tract infection should be emphasized. However, in selected patients, prophylaxis can protect from recurrent urinary tract infection and long-term consequences. According to population-based studies, hypertension and chronic kidney disease are rarely associated with urinary tract infection. Conclusion Many aspects regarding urinary tract infection in children are still matters of debate, especially imaging investigation and indication of antibiotic prophylaxis. Further longitudinal studies are needed to establish tailored approach of urinary tract infection in childhood.


Resumo Objetivo Esta revisão teve como objetivo fornecer uma visão crítica da patogênese, achados clínicos, diagnóstico, investigação por imagem, tratamento, quimioprofilaxia e complicações da infecção do trato urinário em pacientes pediátricos. Fonte de dados Os dados foram obtidos de forma independente por dois autores que fizeram uma pesquisa abrangente e não sistemática em bancos de dados públicos. Síntese dos achados A infecção do trato urinário é a infecção bacteriana mais comum em crianças. Em pacientes pediátricos, pode ser a manifestação clínica precoce de anomalias congênitas do rim e trato urinário (CAKUT) ou estar relacionada a disfunções da bexiga. A E. coli é responsável por 80-90% dos episódios agudos de pielonefrite adquirida na comunidade, principalmente em crianças. Os fatores de virulência bacteriana e o sistema imunológico inato do hospedeiro podem contribuir para a ocorrência e gravidade da infecção do trato urinário. A apresentação clínica de infecções do trato urinário em crianças é altamente heterogênea, com sintomas que podem ser bastante obscuros. A cultura de urina ainda é o padrão-ouro para o diagnóstico de infecção do trato urinário e os métodos de coleta de urina em centros individuais devem ser determinados com base na precisão das amostras coletadas. O debate sobre o protocolo de imagem ideal ainda está em andamento e há uma tendência a um menor uso da profilaxia. Medidas opcionais e o manejo dos fatores de risco para infecção do trato urinário recorrente devem ser enfatizados. Entretanto, em pacientes selecionados, a profilaxia pode proteger contra infecção do trato urinário recorrente e consequências em longo prazo. Segundo estudos populacionais, hipertensão e doença renal crônica raramente são associadas à infecção do trato urinário. Conclusão Muitos aspectos relacionados à infecção do trato urinário em crianças ainda são motivo de debate, principalmente a investigação por imagem e a indicação de profilaxia com antibióticos. Estudos longitudinais adicionais são necessários para estabelecer uma abordagem personalizada da infecção do trato urinário na população pediátrica.


Assuntos
Humanos , Criança , Pediatria , Sistema Urinário , Infecções Urinárias/etiologia , Escherichia coli , Coleta de Urina , Rim
10.
J Pediatr (Rio J) ; 96 Suppl 1: 65-79, 2020.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-31783012

RESUMO

OBJECTIVE: This review aimed to provide a critical overview on the pathogenesis, clinical findings, diagnosis, imaging investigation, treatment, chemoprophylaxis, and complications of urinary tract infection in pediatric patients. SOURCE OF DATA: Data were obtained independently by two authors, who carried out a comprehensive and non-systematic search in public databases. SUMMARY OF FINDINGS: Urinary tract infection is the most common bacterial infection in children. Urinary tract infection in pediatric patients can be the early clinical manifestation of congenital anomalies of the kidney and urinary tract (CAKUT) or be related to bladder dysfunctions. E. coli is responsible for 80-90% of community-acquired acute pyelonephritis episodes, especially in children. Bacterial virulence factors and the innate host immune systems may contribute to the occurrence and severity of urinary tract infection. The clinical presentation of urinary tract infections in children is highly heterogeneous, with symptoms that can be quite obscure. Urine culture is still the gold standard for diagnosing urinary tract infection and methods of urine collection in individual centers should be determined based on the accuracy of voided specimens. The debate on the ideal imaging protocol is still ongoing and there is tendency of less use of prophylaxis. Alternative measures and management of risk factors for recurrent urinary tract infection should be emphasized. However, in selected patients, prophylaxis can protect from recurrent urinary tract infection and long-term consequences. According to population-based studies, hypertension and chronic kidney disease are rarely associated with urinary tract infection. CONCLUSION: Many aspects regarding urinary tract infection in children are still matters of debate, especially imaging investigation and indication of antibiotic prophylaxis. Further longitudinal studies are needed to establish tailored approach of urinary tract infection in childhood.


Assuntos
Pediatria , Infecções Urinárias , Sistema Urinário , Criança , Escherichia coli , Humanos , Rim , Infecções Urinárias/etiologia , Coleta de Urina
11.
Rev. MED ; 26(2): 22-28, jul.-dic. 2018. tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-1115206

RESUMO

Resumen Objetivo: Determinar la prevalencia de uropatógenos, sensibilidad y resistencia antimicrobiana en la infección del tracto urinario que acuden al Hospital Básico Privado "Provida" del 1 de enero de 2014 al 31 de diciembre de 2016. Material y métodos: Se analizaron los resultados de 116 urocultivos de orina en mujeres no gestantes de todas las edades de 2014 a 2016, que fueron atendidas en el Hospital Básico Privado "Provida" de la cuidad de Latacunga, en Ecuador. El análisis de los datos obtenidos se realizó mediante estadística descriptiva. Resultados: De las 116 muestras, se aislaron: Escherichia coli (84,5%), Staphylococcus saprophyticus (8,6%) y Proteus spp. (6,9%). E. coli mostró sensibilidad a ceftriaxona en el 70 %, seguido de fosfomicina y gentamicina con el 62 y el 60%, respectivamente. La sensibilidad hallada para quinolonas fue del 40% y la ampicilina sulbactam alcanzó el 37%. Proteus spp. mostró sensibilidad del 75% para gentamicina y del 50% para quinolonas y cefuroxima. S. saprophyticus tuvo sensibilidad superior al 50% para gentamicina, ampicilina sulbactam, quinolonas y nitrofurantoína. Para E. coli la resistencia más alta registrada fue con ampicilina en el 86,5%, seguido de las quinolonas con una resistencia superior al 50%. La ampicilina asociada a inhibidor de betalactamasas, fosfomicina, cefalosporinas, nitrofurantoína y aminoglucósidos mostró resistencia inferior al 25%. Conclusión: El agente patógeno más prevalente en infecciones del tracto urinario (ITU) es E. coli (84,7%), porcentaje coincidente con lo reportado en la literatura nacional y mundial. Los antimicrobianos para este uropatógeno con mayor resistencia fueron ampicilina (86%), cirprofloxacina (55%) y norfloxacina (53%). Se podría tener en cuenta en el momento de administrar una terapéutica empírica, dato que debería ser corroborado con información de susceptibilidades de acuerdo con el contexto.


Summary Objective: To determine the prevalence of uropathogens, sensitivity and antimicrobial resistance in urinary tract infections that go to the Private Basic Hospital "Provida" from January 1, 2014 to December 31, 2016. Material and methods: The results of 116 urine cultures in non-pregnant women of all ages from 2014 to 2016, which were treated at the Private Basic Hospital "Provida" of the city of Latacunga, in Ecuador, were analyzed. The data obtained was analyzed using descriptive statistics. Results: In the 116 samples, Escherichia coli (84.5%), Staphylococcus saprophyticus (8.6%) and Proteus spp. (6.9%) were isolated. E. coli showed sensitivity to ceftriaxone in 70%, followed by fosfomycin and gentamicin with 62 and 60%, respectively. The sensitivity found for quinolones was 40% and for sulbactam ampicillin reached a 37%. Proteus spp. showed sensitivity of 75% for gentamicin and 50% for quinolones and cefuroxime. S. saprophyticus had a sensitivity greater than 50% for gentamicin, sulbactam ampicillin, quinolones and nitrofurantoin. For E. coli the highest resistance recorded was found on ampicillin in 86.5%, followed by quinolones with a resistance greater than 50%. Ampicillin associated with inhibitor of beta-lactamase, fosfomycin, cephalosporins, nitrofurantoin and aminoglycosides showed a resistance below 25%. Conclusion: The most prevalent pathogen in urinary tract infections (UTI) is E. coli (84.7%), a percentage that matches what has been reported in national and world literature. The antimicrobials for this uropathogen with the highest resistance were ampicillin (86%), ciprofloxacin (55%) and norfloxacin (53%). This should be taken into account when administering an empiric therapy, even though this data should be corroborated with the susceptibility information depending on the context.


Resumo Objetivo: Determinar a prevalência de uropatógenos, sensibilidade e resistência antimicrobiana na infecção do trato urinário que vão ao Hospital Básico Privado "Provida" de 1 de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2016. Material e métodos: Analisaram-se os resultados de 116 uroculturas de urina em mulheres não gestantes de todas as idades de 2014 a 2016, que foram atendidas no Hospital Básico Privado "Provida" da cidade de Latacunga, no Equador. A análise dos dados obtidos realizou-se mediante estatística descritiva. Resultados: Das 116 amostras, isolaram-se: Escherichia coli (84,5%), Staphylococcus saprophyticus (8,6%) e Proteus spp. (6,9%). E. coli mostrou sensibilidade a ceftriaxona em 70 %, seguido de fosfomicina e gentamicina com 62 e 60%, respectivamente. A sensibilidade encontrada para quinolonas foi de 40% e a ampicilina sulbactam atingiu 37%. Proteus spp. mostrou sensibilidade de 75% para gentamicina e de 50% para quinolonas e cefuroxima. S. saprophyticus teve sensibilidade superior a 50% para gentamicina, ampicilina sulbac-tam, quinolonas e nitrofurantoína. Para E. coli a resistência mais alta registrada foi com ampicilina em 86,5%, seguido das quinolonas com uma resistência superior a 50%. A ampicilina associada a inibidor de betalactamasas, fosfomicina, cefalosporinas, nitrofurantoína e aminoglucósidos mostrou resistência inferior a 25%. Conclusão: O agente patogénico mais prevalente em infecções do trato urinário (ITU) é E. coli (84,7%), porcentagem coincidente com o apresentado na literatura nacional e mundial. Os antimicrobianos para esse uropatógeno com maior resistência foram ampicilina (86%), cirprofloxacina (55%) e norfloxacina (53%). Poderia ser tido em conta no momento de administrar uma terapêutica empírica, dado que deveria ser corroborado com informação de suscetibilidades de acordo com o contexto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Farmacorresistência Bacteriana , Infecções Urinárias , Equador , Escherichia coli Uropatogênica
12.
Acta sci., Health sci ; 39(2): 183-188, July-Dec. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-859819

RESUMO

Urinary tract infection is the most common bacterial complication in renal transplant. This study investigated the number of urinary infection in renal transplant patients at a transplant center aimed at improving nursing care in order to minimize the incidence of urinary infection. We analyzed 59 medical records of patients subjected to renal transplant from May to June 2015 at a transplant center in a hospital in northwestern state of Paraná. The prevailing age of the patients was between 50 and 60 years (29%), and the hemodialysis time was up to 24 months (30%). In patients diagnosed with urinary tract infection (36%), the prevalent microorganisms were: Enterobacter cloacae (25%), occurring more frequently in the first month after transplantation (67%). It was concluded the nursing team may to act in the control and prevention of urinary tract infection.


A infecção do trato urinário é a intercorrência bacteriana mais comum em transplante renal. O presente trabalho objetivou investigar o número de infecções urinárias em pacientes transplantados renais em um centro transplantador, visando à melhoria dos cuidados de enfermagem a fim de amenizar a incidência de infecção urinária. Analisou-se 59 prontuários de pacientes que foram submetidos ao transplante renal entre janeiro 2012 à janeiro 2015 em um centro transplantador situado em um hospital no Noroeste do estado do Paraná. A idade prevalente dos pacientes foi entre 50 e 60 anos (29%), e o tempo de hemodiálise foi de até 24 meses (30%). Entre os pacientes diagnosticados com infecção urinária (36%) o microorganismo prevalente foi: Enterobacter cloacae (25%), ocorrendo com maior frequência no primeiro mês após o transplante (67%). Conclui-se que a equipe de enfermagem pode atuar satisfatoriamente no controle e prevenção da infecção urinária.


Assuntos
Transplante , Sistema Urinário , Cateterismo , Insuficiência Renal Crônica , Infecções , Cuidados de Enfermagem
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 93(3): 260-266, May.-June 2017. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-841345

RESUMO

Abstract Objective: Urinary tract infection (UTI) caused by resistant strains of bacteria is increasingly prevalent in children. The aim of this study was to investigate the clinical characteristics and risk factors for UTI caused by community-acquired extended-spectrum β-lactamase (CA-ESBL)-producing bacteria in infants. Methods: This was a retrospective study performed over 5 years in a single Korean center. Hospitalized infants with febrile UTI were enrolled and divided into two groups (CA-ESBL vs. CA non-ESBL UTI). The yearly prevalence was calculated. Baseline characteristics and clinical course such as fever duration, laboratory and radiological findings were compared between the two groups. Risk factors associated with the CA-ESBL UTI were investigated. Results: Among the enrolled infants (n = 185), 31 (17%) had CA-ESBL UTI. The yearly prevalence of ESBL of CA-ESBL UTI increased during the study (0% in 2010, 22.2% in 2015). Infants with CA-ESBL UTI had a longer duration of fever after initiating antibiotics (2.0 ± 1.1 vs. 1.5 ± 0.6 days, p = 0.020). Cortical defects on renal scan and early treatment failure were more frequent in CA-ESBL (64.5 vs. 42.2%, p = 0.023; 22.6 vs. 4.5%, p = 0.001). A logistic regression analysis revealed that urinary tract abnormalities and previous UTI were independent risk factors for CA-EBSL UTI (odds ratio, 2.7; p = 0.025; 10.3; p = 0.022). Conclusion: The incidence of UTI caused by ESBL-producing bacteria has increased in Korean infants. Recognition of the clinical course and risk factors for ESLB-producing UTI may help to determine appropriate guidelines for its management.


Resumo Objetivo: A infecção do trato urinário (ITU) causada por cepas de bactérias resistentes está cada vez mais prevalente em crianças. O objetivo deste estudo foi investigar as características clínicas e os fatores de risco de ITU causada por bactérias produtoras de β-lactamases de espectro ampliado adquiridas na comunidade (ESBL CA) em neonatos. Métodos: Estudo retrospectivo feito por mais de cinco anos em um único centro sul-coreano. Neonatos internados com ITU febril foram inscritos e divididos em dois grupos (ITU por ESBL CA em comparação com não ESBL CA). A prevalência anual foi calculada. As características básicas e o curso clínico, como duração da febre e achados laboratoriais e radiológicos, foram comparados entre os dois grupos. Os fatores de risco associados à ITU por ESBL CA foram investigados. Resultados: Entre os neonatos inscritos (n = 185), 31 (17%) apresentaram ITU por ESBL CA. A prevalência anual de ESBL em ITU por ESBL CA aumentou durante o estudo (0% em 2010, 22,2% em 2015). Os neonatos com ITU por ESBL CA apresentaram maior duração de febre após o início dos antibióticos (2 ± 1,1 em comparação com 1,5 ± 0,6 dias, p = 0,020). Os defeitos corticais no exame renal e a falha precoce no tratamento foram mais frequentes em ESBL CA (64,5 em comparação com 42,2%, p = 0,023; 22,6 em comparação com 4,5%, p = 0,001). Uma análise de regressão logística revelou que as anomalias do trato urinário e a ITU anterior eram fatores de risco independentes de ITU por ESBL CA (razão de chance: 2,7; p = 0,025; 10,3; p = 0,022). Conclusão: A incidência de ITU causada por bactérias produtoras de ESBL aumentou em neonatos sul-coreanos. O reconhecimento do curso clínico e dos fatores de risco de ITU por ESBL poderá ajudar a determinar as diretrizes adequadas de manejo.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Infecções Urinárias/microbiologia , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico , Infecções Urinárias/epidemiologia , beta-Lactamases/biossíntese , Resistência a Medicamentos , Métodos Epidemiológicos , Infecções Comunitárias Adquiridas/microbiologia , Infecções Comunitárias Adquiridas/epidemiologia , Escherichia coli , República da Coreia/epidemiologia , Klebsiella , Antibacterianos/classificação , Antibacterianos/uso terapêutico
14.
J Pediatr (Rio J) ; 93(3): 260-266, 2017.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-27842212

RESUMO

OBJECTIVE: Urinary tract infection (UTI) caused by resistant strains of bacteria is increasingly prevalent in children. The aim of this study was to investigate the clinical characteristics and risk factors for UTI caused by community-acquired extended-spectrum ß-lactamase (CA-ESBL)-producing bacteria in infants. METHODS: This was a retrospective study performed over 5 years in a single Korean center. Hospitalized infants with febrile UTI were enrolled and divided into two groups (CA-ESBL vs. CA non-ESBL UTI). The yearly prevalence was calculated. Baseline characteristics and clinical course such as fever duration, laboratory and radiological findings were compared between the two groups. Risk factors associated with the CA-ESBL UTI were investigated. RESULTS: Among the enrolled infants (n=185), 31 (17%) had CA-ESBL UTI. The yearly prevalence of ESBL of CA-ESBL UTI increased during the study (0% in 2010, 22.2% in 2015). Infants with CA-ESBL UTI had a longer duration of fever after initiating antibiotics (2.0±1.1 vs. 1.5±0.6 days, p=0.020). Cortical defects on renal scan and early treatment failure were more frequent in CA-ESBL (64.5 vs. 42.2%, p=0.023; 22.6 vs. 4.5%, p=0.001). A logistic regression analysis revealed that urinary tract abnormalities and previous UTI were independent risk factors for CA-EBSL UTI (odds ratio, 2.7; p=0.025; 10.3; p=0.022). CONCLUSION: The incidence of UTI caused by ESBL-producing bacteria has increased in Korean infants. Recognition of the clinical course and risk factors for ESLB-producing UTI may help to determine appropriate guidelines for its management.


Assuntos
Infecções Urinárias/microbiologia , Antibacterianos/classificação , Antibacterianos/uso terapêutico , Pré-Escolar , Infecções Comunitárias Adquiridas/epidemiologia , Infecções Comunitárias Adquiridas/microbiologia , Resistência a Medicamentos , Métodos Epidemiológicos , Escherichia coli , Feminino , Humanos , Klebsiella , Masculino , República da Coreia/epidemiologia , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico , Infecções Urinárias/epidemiologia , beta-Lactamases/biossíntese
15.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. tab, graf.
Tese em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ACVSES, SESSP-PAPSESSP, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1085175

RESUMO

Introdução: A infecção do trato urinário (ITU) é uma infecção frequente na prática médica. Ela acomete todas as idades, sendo crianças até os seis anos, mulheres jovens com vida sexual ativa e idosos com mais de 60 anosos mais frequentes . Entre as bactérias mais isoladas temos: E. coli e Klebsiella spp. Elas vêm sofrendo mudanças progressivas no perfil de resistência aos antimicrobianos mais usados na prática clínica. Portanto, torna-se necessário o conhecimento da etiologia e o perfil de resistência dos micro-organismos causadores de ITU, objetivando uma melhor escolha da terapia empírica, minimizando o aumento da resistência e disseminação de patógenos multirresistentes. Objetivos: Avaliar a frequência de bactérias em uroculturas coletadas no Hospital das Clínicas Unidade de Emergência e o perfil de sensibilidade aos antimicrobianos. Metodologia: Estudo retrospectivo, onde foram analisadas uroculturas em um Hospital de Urgência e Emergência no período de janeiro de 2012 a dezembro de 2016. Foram incluídos todos os isolados bacterianos do período de estudo. Resultados: De 2012 a 2016, foram realizadas 18.506 uroculturas, sendo que foram positivas. Bactérias gram negativas corresponderam a e as gram-positivas do total. E. coli foi a bactéria mais isolada, seguida da K. pneumoniae. Os antibióticos mais sensíveis para as gram-negativas foram o imipenem, meropenem e amicacina e para os gram-positivos, vancomicina. Conclusão: O tratamento da ITU é difícil, visto que ele é iniciado de forma empírica e que a urocultura é ainda considerada um exame caro, de resultado demorado e não acessível a todos os pacientes. Portanto, deve se frisar pelo uso racional de antimicrobianos, conhecer os perfis de susceptibilidade locais para se evitar falhas no tratamento e seleção de bactérias multirresistentes.


Assuntos
Enterobacteriaceae , Hospitais , Infecções Urinárias , Meios de Cultura , Noxas , Urina
16.
Rev. MED ; 24(1): 59-70, ene.-jun. 2016. ilus, tab
Artigo em Espanhol | LILACS | ID: biblio-957283

RESUMO

Introducción: La infección urinaria es la infección bacteriana más frecuente en los niños (representando el 7%), su diagnóstico y tratamiento temprano impactan en las complicaciones. Por esta razón, la escogencia empírica del antibiótico con el que se inicia el tratamiento, va dirigida a los microorganismos que más frecuentemente la producen. En la revisión de los antibiogramas, en 2002 en el Hospital Militar Central, se concluyó que la sensibilidad de la Escherichia coli (E. coli) a la cefalotina fue del 86% por lo cual continuó siendo la primera línea de manejo para los niños con infecciones urinarias febriles. En múltiples estudios a nivel nacional e internacional se ha reportado un aumento en la resistencia a las cefalosporinas de primera generación en los últimos años, lo que ha llevado a modificaciones en el manejo empírico. Los cambios en la sensibilidad bacteriana en los últimos años son desconocidos en el Hospital Militar Central, de la misma manera si existe algún factor del huésped que pueda afectar dichos cambios. Objetivo: determinar la sensibilidad bacteriana en la infección urinaria y su relación con los factores del huésped en la población pediátrica del Hospital Militar Central en el período 2006-2012. Métodos: se condujo un estudio retrospectivo de corte transversal, que incluyó todos los niños de 0-14 años (ambulatorios y hospitalizados), desde enero de 2006 a diciembre de 2012 con diagnóstico confirmado de infección urinaria por urocultivo positivo según la técnica de recolección. Se excluyeron aquellos con información incompleta, inmunocomprometidos, oncológicos o con enfermedades neurológicas. La recolección de datos incluye: el microorganismo, la sensibilidad a los antibióticos analizados en el antibiograma y los factores del huésped (edad, género, presencia de fiebre, tratamiento antibiótico previo, presencia de uropatía obstructiva o reflujo vesicoureteral). Resultados: De 271 infecciones urinarias el 79,9% se produjo por E.coli; la resistencia a las cefalosporinas de primera generación fue baja (18%). Para infecciones urinarias por E. coli los factores de riesgo relacionados con el huésped que aumentan la probabilidad de presentar infecciones urinarias resistentes a cefalosporinas de primera generación son: fiebre (OR: 3.2), edad menor de 1 año (OR: 2.6), tratamiento antibiótico previo (OR: 1.2), reflujo vesicoureteral (OR 1.5); y los factores de riesgo para infecciones urinarias multirresistentes son: fiebre (OR: 10), infección urinaria recurrente (OR: 1.4), edad menor de 1 año (OR: 2), tratamiento antibiótico previo (OR: 2.2), uropatía obstructiva (OR: 2.2) y reflujo vesicoureteral (OR: 2). Conclusiones: La sensibilidad global para las cefalosporinas de primera generación es del 82%, continúa siendo alta y según los factores de riesgo analizados se realizan los siguientes lineamientos en el protocolo de manejo: en infecciones urinarias febriles, recomendamos las cefalosporinas de primera generación. En infecciones afebriles, recomendamos nitrofurantoina o ácido nalidíxico. Ante factores de riesgo, iniciar con cefalosporinas de primera generación, pero se recomienda realizar urocultivo a las 48 horas por mayor riesgo de resistencia.


Introduction: the urinary tract infection is one of the most common bacterial infections in children (representing 7%), and it's early diagnosis and treatment could impact in complications. That is the reason why the empirical antibiotic used for treatment, is directed to the most frequent microorganisms. In the antibiogram revision, Escherichia coli (E. coli) sensibility reported in 2002 in The Military Central Hospital was satisfactory (86%) to continue the same first line of treatment (cephalotin) in children with febrile urinary tract infections. In many national and international studies has been reported an increase in the resistance to first level cephalosporins, with consequent changes in first line treatment. However, the changes in the sensibility in the last years in our hospital is unknown, also, if there are hostage factors that affect this changes in the sensibility. Objective: determine the changes in bacterial sensibility in urinary infections and it's relation with hostage factors in the pediatric patients of The Central Military Hospital between the years 2006-2012. Materials and methods: retrospective cross-section study, including children between 0 and 14 years since January 2006 and December 2012, with confirmed diagnosis of urinary tract infection with positive urine culture depending on the recollection method. Were excluded those with incomplete information, immune-compromised, with oncologic or neurologic diseases. The data recollection included microorganism, sensibility and resistance to common antibiotics and hostage factors (age, gender, presence of fever, previous antibiotic treatment, obstructive diseases and urinary reflux). Results: there were 271 infections, 79,9% by E. coli whose resistance to first level cephalosporins was low (18%) and moderate to TMP-SMX and ampicillin. For E. coli infections, the risk factors with more probability of presenting urinary tract infections resistant to first level cephalosporins are: fever (OR: 3.2), below 1 year of age (OR: 2.6), previous antibiotic treatment (OR: 1.2), urinary reflux (OR 1.5); and the risk factors related to multi-restistant urinary tract infections are: fever (OR: 10), recurrent urinary tract infection (OR: 1.4), below 1 year of age (OR: 2), previous antibiotic treatment (OR: 2.2), obstructive uropathy (OR: 2.2) and urinary reflux (OR: 2). Conclusions: the global sensibility to first level cephalosporins is 82%, which is high. And following the risk factors analized we recomend: for febrile urinary tract infection we recommend first level cephalosporins. For unfebrile infections we recommend nitrofurantoin or nalidixic acid. If risk factors are present, program clinical control with urine culture to change or continue the treatment, because they have more risk for resistance.


Introdução: A infecção do trato urinário é uma das infecções bacterianas mais comuns em crianças (representando 7%), é diagnóstico precoce e tratamento poderia ter impacto em complicações. Essa é a razão pela qual o antibiótico empírico é utilizado para o tratamento, é dirigida para os microorganismos mais freqüentes. Na revisão do antibiograma, a sensibilidade de Escherichia coli (E. coli) relatada em 2002 no Hospital Militar Central foi satisfatória (86%) para continuar a mesma linha de tratamento (cefalotina) em crianças com infecções febris do tracto urinário. Em muitos estudos nacionais e internacionais tem sido relatado um aumento na resistência a cefalosporinas de primeiro nível, com as conseqüentes mudanças no tratamento de primeira linha. No entanto, as mudanças na sensibilidade nos últimos anos em nosso Hospital Militar Central é desconhecida também, Objetivo: Determinar as alterações na sensibilidade bacteriana em infecções urinárias e sua relação com fatores de reféns em pacientes pediátricos do Hospital Militar Central entre os anos 2006-2012. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo de corte transversal, incluindo crianças entre 0 e 14 anos desde janeiro de 2006 e dezembro de 2012, com diagnóstico confirmado de infecção do trato urinário com cultivo de urina positiva, dependendo do método de recolhimento. A recolha de dados incluiu microorganismo, sensibilidade e foram excluídos aqueles com informações incompletas, imunocomprometidos, com doenças oncológicas ou neurológicas. Resistência a antibióticos comuns e fatores residentes (idade, sexo, presença de febre, tratamento antibiótico prévio, doenças obstrutivas e refluxo urinário). Conclusões: A sensibilidade global para cefalosporinas de primeiro nível é de 82%, o que é alto. e seguindo os fatores de risco analisados recomendamos: para infecção febril do tracto urinário recomendamos cefalosporinas de primeiro nível. Para infecções não febris recomendamos nitrofurantoína ou ácido nalidíxico. Se houver fatores de risco, programe o controle clínico com cultura de urina para mudar ou continuar o tratamento, porque eles têm mais risco de resistência.


Assuntos
Humanos , Criança , Infecção Focal , Resistência Microbiana a Medicamentos , Criança , Escherichia coli
17.
J. bras. med ; 103(2)jan - 2016.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-774685

RESUMO

As infecções do trato urinário (ITUs) estão entre as queixas mais frequentes em consultas de atendimento primário, principalmente entre mulheres. As ITUs ocorrem em 1% a 3% das meninas em idade escolar, com aumento acentuado da incidência com o início da atividade sexual. Calcula-se uma incidência anual de 7% em mulheres de todas as idades, atingindo um pico máximo entre 15 e 24 anos de idade e entre mulheres com mais de 65 anos. Escherichia coli e Staphylococcus saprophyticus estão envolvidos em cerca de 80% das infecções urinárias não complicadas encontradas na população. O aumento da resistência aos antibióticos reforça a necessidade da escolha do medicamento com o auxílio de cultura e sensibilidade bacterianas. A profilaxia da ITU está recomendada em determinados casos, principalmente em mulheres que apresentam recorrência; dentre elas estão as sexualmente ativas.


Urinary tract infections (UTIs) are the most common complaint in primary care appointment, mainly for women. UTI occurs between 1% and 3% of school-age children with increasing incidence due to the beginning of sexual life. It is estimated an incidence of 7% in women of all ages reaching the highest peak between the ages of 15-24 and more than 65 years old. Escherichia coli and Staphylococcus are involved in about 80% of uncomplicated urinary infections in population. The increasing antibiotic resistance supports the necessity of medicament choice with bacterial culture and sensitivity assistance. Prophylaxis for urinary tract infections (UTIs) is recommended in some cases, mainly for women who show recurrence; among those that are sexually active.


Assuntos
Humanos , Feminino , Comportamento Sexual , Infecções Urinárias/epidemiologia , Escherichia coli/virologia , Staphylococcus saprophyticus/virologia , Fatores de Risco
18.
Bauru; s.n; 2016. 12 p. tab, graf.
Não convencional em Português | Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ILSLPROD, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-ILSLACERVO, Sec. Est. Saúde SP, SESSP-PAPSESSP, Sec. Est. Saúde SP | ID: biblio-1083560

RESUMO

As infecções de trato urinário (ITU) estão entre as doenças infecciosas mais comuns na prática clínica. O objetivo do presente estudo foi investigar a prevalência de microrganismos patogênicos, analisando a faixa etária e gênero mais acometidos bem como o perfil de resistência aos antimicrobianos. O estudo caracterizou-se por uma pesquisa histórica documental, na qual se analisou registros de 605 uroculturas realizadas pelo Laboratório de microbiologia do Instituto Lauro de Souza Lima, na cidade de Bauru/SP, no período de Outubro de 2010 a Outubro de 2015. Foram incluídos pacientes de ambos os gêneros e de todas as idades. Os dados foram coletados a partir do livro de registro de exames do laboratório e do sistema de informatização SIGH e transcritos para uma planilha eletrônica utilizando o programa Microsoft Office Excel. Das 605 uroculturas analisadas, 24,2% apresentaram resultados positivos para ITU. Dentre as positivas, 75,3% foram de pacientes do gênerofeminino. Analisando a incidência dos microrganismos, a bactéria Escherichia coli foi a mais isolada, apresentando maior resistência à Penicilina G, quinolonas e trimetoprim-sulfamatoxazol. Pode-se concluir que o correto diagnóstico é imprescindívelna escolha e na instituição da antibioticoterapia mais adequada, evitando o uso indiscriminado de antimicrobianos...


Assuntos
Infecções Urinárias/epidemiologia , Resistência Microbiana a Medicamentos , Sistema Urinário/patologia , Brasil , Doenças Urológicas/diagnóstico , Hospitais de Dermatologia Sanitária de Patologia Tropical , Prevalência , Urinálise
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(6,supl.1): S2-S10, nov.-dez. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-769808

RESUMO

Resumo Objetivo: A infecção do trato urinário (ITU) é a infecção bacteriana mais comum na infância. A ITU pode ser o evento sentinela para alteração renal subjacente. Ainda há muitas controvérsias com relação ao tratamento adequado da ITU. Neste artigo de revisão, discutimos as últimas recomendações para diagnóstico, tratamento, profilaxia e imagiologia da ITU na infância, com base em comprovação e, na sua ausência, no consenso de especialistas. Fonte de dados: Os dados foram coletados após uma revisão da literatura e pesquisa no Pubmed, Embase, Scopus e Scielo. Resumo dos dados: No primeiro ano de vida, as ITUs são mais comuns em meninos (3,7%) do que em meninas (2%). Os sinais e sintomas da ITU são muito inespecíficos, principalmente em neonatos e durante a infância. A febre é o único sintoma em muitos casos. Conclusões: O histórico clínico e exame físico podem sugerir ITU, porém a confirmação deve ser feita por urocultura. Antes da administração de qualquer agente antimicrobiano, deve ser feita coleta de urina. Durante a infância, a coleta de urina adequada é essencial para evitar resultados falso-positivos. O diagnóstico e o início do tratamento imediatos são importantes na prevenção de cicatriz renal de longo prazo. Neonatos febris com ITUs devem ser submetidos a ultrassonografia renal e da bexiga, Agentes antibacterianos intravenosos são recomendados para neonatos e neonatos jovens. Recomendamos também a exclusão de uropatias obstrutivas o mais rapidamente possível e posterior refluxo vesico-ureteral, caso indicado. A profilaxia deve ser considerada em casos de elevada susceptibilidade a ITU e risco elevado de danos renais.


Abstract Objective: Urinary tract infection (UTI) is the most common bacterial infection in childhood. UTI may be the sentinel event for underlying renal abnormality. There are still many controversies regarding proper management of UTI. In this review article, the authors discuss recent recommendations for the diagnosis, treatment, prophylaxis, and imaging of UTI in childhood based on evidence, and when this is lacking, based on expert consensus. Sources: Data were obtained after a review of the literature and a search of Pubmed, Embase, Scopus, and Scielo. Summary of the findings: In the first year of life, UTIs are more common in boys (3.7%) than in girls (2%). Signs and symptoms of UTI are very nonspecific, especially in neonates and during childhood; in many cases, fever is the only symptom. Conclusions: Clinical history and physical examination may suggest UTI, but confirmation should be made by urine culture, which must be performed before any antimicrobial agent is given. During childhood, the proper collection of urine is essential to avoid false-positive results. Prompt diagnosis and initiation of treatment is important to prevent long-term renal scarring. Febrile infants with UTIs should undergo renal and bladder ultrasonography. Intravenous antibacterial agents are recommended for neonates and young infants. The authors also advise exclusion of obstructive uropathies as soon as possible and later vesicoureteral reflux, if indicated. Prophylaxis should be considered for cases of high susceptibility to UTI and high risk of renal damage.


Assuntos
Criança , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Infecções Urinárias/diagnóstico , Antibacterianos/administração & dosagem , Antibacterianos/uso terapêutico , Cicatriz/etiologia , Cicatriz/prevenção & controle , Rim/patologia , Recidiva , Infecções Urinárias/complicações , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico , Infecções Urinárias/prevenção & controle , Coleta de Urina/métodos , Anormalidades Urogenitais/prevenção & controle , Anormalidades Urogenitais , Refluxo Vesicoureteral/prevenção & controle , Refluxo Vesicoureteral
20.
J Pediatr (Rio J) ; 91(6 Suppl 1): S2-10, 2015.
Artigo em Inglês | MEDLINE | ID: mdl-26361319

RESUMO

OBJECTIVE: Urinary tract infection (UTI) is the most common bacterial infection in childhood. UTI may be the sentinel event for underlying renal abnormality. There are still many controversies regarding proper management of UTI. In this review article, the authors discuss recent recommendations for the diagnosis, treatment, prophylaxis, and imaging of UTI in childhood based on evidence, and when this is lacking, based on expert consensus. SOURCES: Data were obtained after a review of the literature and a search of Pubmed, Embase, Scopus, and Scielo. SUMMARY OF THE FINDINGS: In the first year of life, UTIs are more common in boys (3.7%) than in girls (2%). Signs and symptoms of UTI are very nonspecific, especially in neonates and during childhood; in many cases, fever is the only symptom. CONCLUSIONS: Clinical history and physical examination may suggest UTI, but confirmation should be made by urine culture, which must be performed before any antimicrobial agent is given. During childhood, the proper collection of urine is essential to avoid false-positive results. Prompt diagnosis and initiation of treatment is important to prevent long-term renal scarring. Febrile infants with UTIs should undergo renal and bladder ultrasonography. Intravenous antibacterial agents are recommended for neonates and young infants. The authors also advise exclusion of obstructive uropathies as soon as possible and later vesicoureteral reflux, if indicated. Prophylaxis should be considered for cases of high susceptibility to UTI and high risk of renal damage.


Assuntos
Infecções Urinárias/diagnóstico , Antibacterianos/administração & dosagem , Antibacterianos/uso terapêutico , Criança , Cicatriz/etiologia , Cicatriz/prevenção & controle , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Rim/patologia , Masculino , Recidiva , Ultrassonografia , Infecções Urinárias/complicações , Infecções Urinárias/tratamento farmacológico , Infecções Urinárias/prevenção & controle , Coleta de Urina/métodos , Anormalidades Urogenitais/diagnóstico por imagem , Anormalidades Urogenitais/prevenção & controle , Refluxo Vesicoureteral/diagnóstico por imagem , Refluxo Vesicoureteral/prevenção & controle
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...